quinta-feira, 28 de junho de 2012

Adaptação de Pão de Forma

Pão de Forma da Silvia Kawaguti


Logo que comecei a utilizar minha máquina de fazer pão, tive experiências de medianas a terríveis. Foi quando encontrei o pão de forma da Silvia Kawaguti por meio de um grupo no facebook chamado Viva sem Glúten. Finalmente havia encontrado um pão que tinha textura, cheiro e sabor de pão caseiro. De vez em quando, até faço outras receitas, mas meu pão de máquina favorito é oficialmente o pão da Silvia. Abaixo, a receita original do pão de forma:

Ingredientes :
2 xícaras de farinha de arroz
1 xícara de fécula de batata
1/2 xícara de polvilho doce
1/4 xícara de óleo de canola
sal
1 colher de sopa de açúcar
1 colher de café de goma xantana
1 ovo
3 colheres de sopa de leite em pó
1 1/2 de água morna
1 colher de sopa de fermento em pó biológico (ou um sachê)

Mas hoje, eu fiz uma adaptação, para poder acrescentar alguma fibra ao meu café da manhã. Acrescentei uma colher de sopa de fibra de banana verde, diminuí o fermento biológico para 2 colheres de chá, adicionei uma colher de chá de fermento em pó químico e 2 colheres de chá de gelatina em pó incolor. O resultado foi um pão muito macio e fofo por dentro e crocante por fora. O sabor ficou muito bom também. Veja as fotos:

 Para quem for fazer o pão na máquina, como eu fiz, apenas não se esqueça, que os ingredientes líquidos vão primeiro, depois os secos.






 No blog da Silvia Kawaguti, além de encontrar esta, você terá acesso a muitas outras receitas que ela desenvolve e bondosamente compartilha conosco.  Segue o link: http://nocontemgluten.blogspot.com.br/

Agradeço a Silvia Kawaguti, por me permitir publicar esta receita.

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Empadão de Palmito

Foram muito poucas as minhas experiências na culinária sem glúten ultimamente, por isso não postei mais nada. Passei um período de mudança de emprego, algumas vezes três empregos ao mesmo tempo. Surtei, voltei ao normal, decidi trabalhar por conta própria (um processo para o qual já vinha fazendo transição)... Enfim, aqui estou eu na cozinha de novo! Eu fui a um evento em São Paulo, no dia 20 de maio e lá eu ganhei uma cesta de produtos gluten free. Entre eles, uma caixa de farinha da Beladri. Fiquei tão emocionada! Demorou, mas resolvi testa-la. Decidi fazer um empadão de palmito, que é meu preferido. 








Então aqui vai a receita:


Recheio
azeite de oliva para refogar
alho à gosto
1 vidro de palmito
azeitonas picadas à gosto
1 tomate picado
1 xícara de leite
2 colheres de sopa de maizena
1/2 copo de requeijão
30 gramas de queijo ralado (eu usei o queijo prato)


Frite o alho no azeite, acrescente o palmito, as azeitonas e refogue. Acrescente o tomate. Assim que o tomate ficar mais mole, acrescente 1/2 xícara de leite e deixe ferver. Na outra 1/2 xícara de leite, misture a maizena e acrescente ao recheio. Coloque em seguida o requeijão e o queijo. Se for preciso, acerte o sal. Reserve.


Massa
2 1/2 xícara de farinha especial Beladri
1 gema
margarina sem sal até dar o ponto
1 pitada de sal


Misture a farinha, gema e sal e vá acrescentando margarina à massa até dar o ponto, que não fique mais farinhenta. 


Montagem
Espalhe a massa na forma com a mão (achei a massa bem gostosa de trabalhar, e a qualidade da farinha fez toda a diferença). Coloque o recheio. Para cobrir a torta, abra a massa com um rolo entre dois plásticos e retire o plástico com cuidado para não rasgar a massa. Fure a cobertura com um garfo sobre toda a torta e pincele com uma gema.




segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Bolinho de Polvilho Frito


Bolinho de Polvilho


Eu não gosto de fritura, mas meu marido ama. De vez em quando, para agrada-lo, faço bolinhos fritos. Na receita deste bolinho que eu aprendi quando morei no Rio Grande do Sul, ia trigo. Decidi tentar com farinha de arroz. Não ficou tão bonito quanto a receita original, mas ficou gostoso. 


Escalde com água fervente:
2 colheres de sopa de farinha de arroz
3 colheres de sopa de polvilho azedo
1/2 colher de sal


Espere esfriar e acrescente:


2 ovos
3 colheres de sopa rasas de açúcar


Mexa bem. Acrescente polvilho até que desgrude das mãos. Faça cordões compridos e fininhos, com a bancada enfarinhada.


Para o bolinho de polvilho não estourar, você não deve frita-lo em óleo quente. Sempre que o óleo começar a esquentar, tire do fogo e deixe o bolinho crescer, que então não estourará. Também é importante que os cordões sejam bem fininhos para que não estourem. 
Rende muitos bolinhos. O que sobra, eu guardo num saco plástico na geladeira e faço no dia seguinte.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Torta de Legumes

 Torta Colorida de Legumes





Esta torta de legumes pretendia ser uma adaptação de uma receita com trigo que minha mãe fazia, mas na receita usava-se 5 ovos. Eu achei muito. Ia pimentão, mas o meu marido detesta. Também tinha atum e eu sou vegetariana. Mas fica a dica para os que gostam de carne. Acabou que saiu uma torta totalmente diferente! Que eu gostei muito. Então aqui vai a receita:



Salada:
Repolho roxo picado, 1 cenoura ralada, bastante tomate seco picado, flores pequenas de couve-brócolis. Tempere com azeite de oliva extra-virgem, sal e bastante alho, orégano e bastante cheiro-verde picado. Reserve.


Bata no liquidificador:
1 xícara de chá de óleo
1 1/2 xícara de leite de baixa lactose
2 ovos


Misture na tigela com:
2 xícaras de farinha de arroz
1 colher de sopa de fermento químico
2 pitadas de sal
Misture bem e coloque em assadeira untada e polvilhada com farinha de arroz. Coloque as colheradas da salada e misture levemente com a massa usando um garfo. 


Observações: 

  • Pode-se colocar queijo ralado na massa e por cima da torta antes de assar, se não for intolerante à lactose.
  • Se usar atum ou sardinha, adicione o óleo do peixe e não use azeite para temperar a salada.
  • Da próxima vez vou colocar menos óleo na receita e aumentar a quantia de leite.




quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Experiência mal sucedida

Cuca de Banana

Ficou embatumada : (

Mas tentarei de novo e posto a receita quando der certo...Bjs, Ju


domingo, 22 de janeiro de 2012

Torta de Maçã


Torta de Maçã

Esta torta eu fiz apenas uma vez, quando ainda comia glúten. Minha amiga Geisa me deu a receita e disse que era maravilhosa. Fiz, comi no mesmo dia e não achei grande coisa. Quando comi no dia seguinte, não é que era deliciosa, mesmo? Experimentei fazer sem glúten. Deu certo, mas errei no tamanho do marinex. Ficou pouco creme para esse tamanho de torta. Abaixo, a receita, mas se for fazer em um marinex maior, dobre a receita do creme.



Massa:
3 colheres de sopa de açúcar
1 colher de sopa de fermento em pó químico
1 colher de café de sal
2 colheres de sopa de margarina
1 ovo
1 xícara de farinha de arroz 
1/2 xícara de polvilho doce.
Farinha de arroz até desprender das mãos

Amasse, abra entre plásticos, espalhe em pirex untado e enfarinhado. Fure a massa com um garfo para que não levante bolhas. Leve ao forno para assar.

Creme:
1/2 litro de leite 
1 colher de sopa de manteiga
1 colher de sopa bem cheia de amido de milho
1 xícara de açúcar mal cheia
1 gema

 Retire um pouco do leite na xícara, misture a maisena e a gema. Leve o leite, a manteiga  e açúcar ao fogo. Quando ferver, coe a mistura da maisena, gema e leite, já agregando ao que está no fogo. Mexa bem até engrossar. Espalhe o creme sobre a torta. Coloque as fatias de maçã passadas no açúcar e canela.

Calda
Derreta 1 xícara de açúcar e acrescente um pouco de água fria. Quando estiver bem derretido, coloque uma colher de maizena bem cheia dissolvida numa xícara com água. Mexa até engrossar. Coloque por cima do creme e maçãs.

Leve a geladeira. De preferência, coma só no dia seguinte. Leva um tempo pra torta absorver aquele creme e ficar mais molhadinha. Fiz hoje e experimentei hoje. Ficou boa, mas estou na expectativa de amanhã ficar melhor...


Dia seguinte... ficou ótima e aprovada por meus alunos não celíacos que pediram mais um pedaço no final da aula. Experimentem fazer!

sábado, 21 de janeiro de 2012

Pãezinhos de Batata da Ju

Pão de Batata 

Já há alguns anos, desde que descobri a doença celíaca, eu queria muito fazer um pão de batata que a minha mãe fazia com farinha de trigo. Hoje tive coragem pra criar uma receita totalmente nova. E o melhor foi, que o resultado ficou muito bom, de primeira! Então, abaixo está a receita pra quem quiser experimentar.





Misture em uma tigela:
400 grs de batata cozida e espremida.
1 ovo
70 grs de açúcar
5 grs de sal
100 grs de margarina
1/2 copo de água morna

À parte misture:
1 xíc de farinha de arroz
1 xíc de polvilho doce
1/2 xíc de fécula de batata
1 colher de sopa de fermento biológico seco
2 colheres de chá de goma xantana

Adicione as farinhas à primeira mistura e sove. Depois de fria, a massa fica bem firme pra fazer bolinhas e colocar numa forma untada e enfarinhada. Alguns eu recheei com ricota temperada. Para quem gosta de carne, minha mãe recheava com presunto passado no processador e catupiri. Deixei crescer, pincelei com ovo e coloquei no forno.

Observações sobre os pães: 
  • Da próxima vez vou utilizar um pouco menos de açúcar.
  • Cozinhei as batatas no microondas em saco plástico, sem água. Isso reduz a umidade da batata. Portanto, se cozinhar em água, cuidado com a quantia de água na massa.